terça-feira, 12 de fevereiro de 2019


Sábado também é dia de ficar com o namorado.
Depois de cinema, sair para comer, sobra um tempo para uns amassos.
Principalmente se for uma noite quente.
Na casa do namorado, a piscina chama atenção. A ideia que vem à mente de Taís também a surpreende, para depois ser sucedida por um "por que não?"
Assim, chama Diogo para entrar na piscina. Sentindo-se ousada, ela resolve tirar a roupa e entrar na piscina só de roupa íntima. O namorado mal acreditando no que estava acontecendo, fica de cueca e pula na piscina.
Ela tira o resto de roupa que vestia, por cima da piscina, momento em que Diogo também o faz. 
Os beijos ficam quentes.
Ela tenta olhar para baixo, ver o tão imaginado peacock, como diz Marieta, enquanto está com a boca colada em Diogo, porém, está escuro, a água da piscina meio turva, não tem como se ter uma imagem clara.
“Quem sabe se eu pegar, consigo saber se é....”
- DIOGO!
Era a mãe dele. Taís fica em estado de choque. Está nua na piscina da casa dela. Com o filho dela.
- Não acredito que você está tendo relações sexuais na piscina, que outras pessoas dessa casa também usam. Que coisa mais anti-higiênica, meu filho. Que desrespeito! Não acredito que eu tive de presenciar essa cena.
Em choque, completamente imóvel, Taís não conseguia se mover, enquanto o namorado tentava balbuciar alguma coisa.
- Mãe, não precisa disso tud....
- E você, Taís? Na piscina? Não pensa que pode pegar algum tipo de germe, uma infecção? Não faz bem esse tipo de contato dentro da água e...
- Mãe, chega!!!!!
A mãe subitamente para de falar e pega toalhas que estavam nas cadeiras próximas e entrega para eles, para depois entrar em casa repetindo "a que ponto chegamos, a que ponto..." Os dois saem da piscina em silêncio, pegam as roupas e vão para dentro da casa.
“Meu Deus do céu, onde essa aposta tá me levando?” ela pensa.

Sábado. Dia de dormir até tarde. Ou dia de estar na casa do Marisfésio só de calcinha.
Apesar de virgem, Marieta não tinha grandes expectativas para a tal da primeira vez. Era só uma relação, que seria ruim, para depois se tornar algo muito bom. Assim como, não fazia questão de ser com o amor da sua vida, se fosse alguém que ela queria muito, já seria ótimo. Que era o caso de Marisfésio. 
Marieta ficava surpresa em ver como ele tinha despertado como um crush  para ela. Era bom ficar com ele. Ainda tinha o bônus de ganhar a aposta da irmã e poder fazer o que quiser.
Taís nem podia imaginar que em poucos minutos, teria perdido a aposta. Tudo isso enquanto dormia no sábado de manhã.
Marisfésio mal podia acreditar que estava com aquela menina, tão bonita, livre, e praticamente sem roupa no seu quarto. Ainda assim, um mosquito da desconfiança estava zunindo em sua cabeça. O que ela teria visto nele? Por que tinha sido tudo tão rápido? Deveria ser assim?
- Marieta. - ele interrompeu o beijo que durava há minutos.
- Pra que parar? - ela se aproximava ainda mais, enroscando as pernas nas pernas dele.
- Não sei, só está tudo muito rápido... Você apareceu aqui minutos depois que eu disse que estava sozinho e agora estamos assim, na minha cama.
- E isso é ruim? - ela ficou sem entender a reação daquele menino. Qualquer cara já estaria nas nuvens de estar assim.
- É incrível. - ele disse sério e ela se derreteu por dentro, apesar de achar errado esse sentimento. - Mas não sei, eu mal te conheço. Nem sei teu sobrenome.
- Fernandes. Marieta Julieta Fernandes.
Ele riu.
- É, eu sei. Meu nome rima, invenção da minha mãe. Não é dos mais bonitos. - ela sorriu, sempre ficava sem paciência quando precisava falar o nome completo. Sempre era motivo para gracinha.
- Sério que você está falando de nome feio?
Ela gargalhou.
- Sua vida deve ter sido muito difícil. Tenho até medo de perguntar o seu sobrenome.
- Marisfésio Medeiros de Oliveira.
- Ahhh é normal.
Ele riu.
- Pelo menos isso tinha que ser normal. 
- De onde vem o seu nome?
- Meu tio. Ele ajudou muito minha mãe na gravidez, e aí ela quis homenageá-lo.
- Ah. Legal. Seu pai faleceu?
- Não. Foi embora quando soube que ela estava grávida.
Pesado. Ela não sabia o que dizer.
- Ah. Sinto muito.
- é.... Voltando ao assunto. - ele passou a mão no rosto dela, olhando ainda para baixo, já que ela estava sem sutiã. - Acho que a gente precisa se conhecer melhor, antes de ir mais... Além.
Marieta deu um pequeno sorriso, estava um pouco desconfiada. Conhecer ele melhor significaria ter mais intimidade, se aproximar dele, e isso implica ter sentimentos por ele. Isso não podia acontecer. Era só para a aposta. Apesar de ser divertido todo esse rolo, eletrizante, podemos dizer. Ainda mais porque ele também era virgem, disso ela tinha certeza.
Mas se fosse preciso, ela faria isso.
- Tudo bem, então. Acho que vai ser bom reduzir um pouco o ritmo, mas acho que podemos continuar por agora e fazer a parte de conhecer melhor depois. O que você acha? - ela disse enquanto passava a mão pelo corpo dele e via ele se arrepiar. Descendo os olhos, pôde ver o volume entre as pernas dele e ficou ansiosa. "Espero que não demore" ela pensou.
- Acho que sim...
Ela riu. Seria bom passar esse tempo com ele.